A Justiça do Ceará concedeu a guarda de uma criança de seis anos ao pai, um coronel aposentado da Polícia Militar do Ceará, embora o mesmo seja acusado de estuprar o menino. A mãe quer que a decisão seja revista.
A mãe da criança alega que a decisão mais recente se dá por conta do cargo do pai e do irmão dele, que é juiz. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que a Corregedoria Nacional de Justiça instaurou pedido de providências “para apurar suspeita de irregularidade” no processo da guarda.
O conselho destacou a profissão do pai, do irmão e que também é familiar de uma desembargadora federal.
O abuso
A mãe da criança começou a suspeitar dos abusos quando levou o menor a uma dentista em 2021 e a profissional ter indicado que as feridas na parte superior de dentro da boca eram compatíveis com sexo oral. A dentista a orientou a procurar uma delegacia e denunciar o abuso sexual.
Após se separarem, os pais compartilhavam a guarda e após passar um período na casa do pai, o menino teria retornado com o “céu da boca roxo”. No entanto, a defesa do pai do coronel aposentado nega que ele tenha cometido qualquer crime contra a criança alegando que o processo criminal é baseado em acusações falsas e unilaterais.
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