A Justiça determinou a prisão de dois dos três médicos envolvidos em retirada ilegal de órgãos de um adolescente de 14 anos. A determinação foi dada na madrugada de sábado (30/1).
Segundo as investigações, a vítima, Paulo Pavesi, tinha 10 anos quando foi levado para um hospital com traumatismo craniano e ferimentos na face depois de cair de uma altura de quase 10 metros no edifício onde morava.
A perícia apontou morte cerebral, mas ainda segundo as investigações, o laudo inicial da causa da morte foi forjado. Pavesi ainda estava vivo quando seus órgãos foram retirados.

O Ministério Público (MP-MG) tornou réu quadro médicos na acusação de homicídio qualificado e remoção de órgãos ou partes do corpo em desacordo com a lei, com agravante que a vítima era um menor de idade.
Dos quatro, três foram levados a júri popular: Marco Alexandre Pacheco da Fonseca, que foi absolvido; José Luis Gomes da Silva e José Luis Bonfitto, que foram condenados. O julgamento começou na última quinta-feira (28/1), no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte (MG).
O crime aconteceu em abril de 2020. O médico Álvaro Ianhez teve o processo desmembrado e ainda será julgado.
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