Um menino de sete anos, identificado com Hallan Luis Silva Ramos Ventura, morreu no domingo (26/2) ao cair de um apartamento de um prédio no Andaraí, na zona norte do Rio de Janeiro. A criança estava em casa com o irmão de nove anos, sem a presença de responsáveis, de acordo com o Conselho Tutelar. O irmão mais novo, de quatro anos, estava com parentes. As informações são do portal g1.
Segundo os bombeiros, que foram acionados às 12h23min, o corpo do menino foi retirado do local às 16h45min sem a presença da mãe, com quem eles moravam — ainda não há informações sobre o pai. O caso foi registrado na 20ª Delegacia de Polícia do Rio, que investiga se houve abandono de incapaz com resultado de morte.
De acordo com o Conselho Tutelar de Vila Isabel, por volta das 11h30min, Hallan subiu na janela para passar para o quarto da avó, por fora, mas escorregou e despencou. Não estava claro se a avó morava no mesmo apartamento ou em um imóvel ao lado.
A queda se deu de uma altura de cerca de 20 metros. Apesar de o apartamento ficar no segundo andar, há outros três pavimentos abaixo: o térreo e dois andares de garagem.
Os PMs que foram ao apartamento da família após a queda do menino contaram que o imóvel estava em “estado deplorável, com bagunça e deterioração”, ainda de acordo com o g1. Eles disseram à Polícia Civil que ouviram de testemunhas que era comum as crianças ficarem sozinhas no imóvel e que a mãe estava fazendo um passeio de barco no momento do acidente.
A mãe de Hallan, Jéssica Silva Ramos, se manifestou em rede social rebatendo as informações de que teria deixado os filhos sozinho em casa. “Só quero que parem de falar o que não sabem. Eu não deixei meus filhos sozinhos, o meu único erro foi ter confiado em quem não deveria. Respeitem minha dor, só eu sei o quanto eu amava e fazia de tudo pelos meus filhos! Nada e nem o tempo vai amenizar a dor que eu estou sentindo, e esse buraco que vai ficar para sempre na minha vida!”, escreveu Jéssica, que apagou as postagens posteriormente.
O pai de Jéssica foi ao Instituto Médico-Legal (IML) na manhã desta segunda-feira (27) e afirmou que a filha “está tão abalada quanto todos e consternada”, e que ela foi levada para a casa de parentes, à base de remédios. Ele pediu respeito pelo momento que a família está passando e afirmou “que estão todos muito mal”.
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