A Netflix estreou a nova temporada da série “Ridley Jones: A Guardiã do Museu”, produção que está gerando diversas críticas por adotar a linguagem.
“Fred é menino ou menina?”, questiona a protagonista Ridley ao macaco astronauta Peaches. “Não sei não; é só Fred”, responde Peaches.
Um trecho do oitavo episódio está circulando nas redes sociais mostra a personagem Fred, um bisonte não binário, revela para sua avó que não se identifica como ela, nem como ele, e que seus pronomes são “ili e dili”.
Em algumas cenas antes, a personagem participa de um treinamento para ser líder do rebanho comandado pela sua avó, que se refere ao bisonte com prenomes femininos, o que a faz faz se sentir mal e perder a atenção no exercício que está fazendo.se sentir mal e perder a concentração.
Em seguida, ela explica a avó que é uma pessoa não binário e acaba sendo aceita. “Eu não sabia disso, por isso você estava sofrendo. Como você poderia liderar o rebanho sem ser quem você é? Me desculpa por usar o nome e pronome errados e obrigada por mostrar o seu coração”, diz a avó.
A série foi criada pela roteirista e produtora de televisão infantil Chris Nee, que se identifica como mulher lésbica.
Em todo o tempo pronomes neutros são usados na série. Termos como “fofine” (em vez de “fofinho” ou “fofinha”), “amigues” (em vez de “amigos” ou “amigas”) e “todes” (em vez de “todos” ou “todas”) são recorrentes no desenho animado.
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