O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, autorizou a soltura da extremista Sara Geromini, mais conhecida como Sara Winter, presa no Presídio Feminino do Gama, no Distrito Federal. Ela deverá usar tornozeleira eletrônica e poderá deixar sua residência somente para trabalhar ou estudar.
A ativista bolsonarista está presa desde o dia 15 de junho por determinação de Moraes, relator da operação que investiga a disseminação de conteúdo falso e ataques a Corte e ao Congresso Nacional.
A líder do ‘300 do Brasil’ está impedida de participar das manifestações organizadas pelo grupo pró-governo. As medidas cautelares se estendem a Emerson Rui Barros dos Santos, Érica Vianna de Souza, Renan de Moraes Souza, Arthur Castro e Daniel Miguel, que também foram detidos.
Winter protagoniza uma série de ataques aos ministros do STF. Ela já prometeu “infernizar” a vida de Alexandre de Moraes e estimulou o estupro aos filhos dos ministros.
A defesa da ativista disse que foi informada da decisão por celular e diz que as “inúmeras restrições de circulação e comunicação” são “absolutamente desproporcionais e desprovidas de razoabilidade”.
“Em uma leitura simples da decisão, percebemos que há grave e inequívoca ofensa ao princípio da presunção de inocência, Constituição Federal, Art. 5º, LVII, onde ‘ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória’, haja vista o seu teor condizer a uma velada sentença penal condenatória”, diz a nota.
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